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Secretário Marcellus Campêlo explica como está sendo resolvido o problema da água em Parintins (vídeo)

Foto: Radar Amazônico Durante o 58º Festival Folclórico de Parintins, o Radar Amazônico conversou com o secretário da Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE), Marcellus Campelo, sobre as ações do Governo do Amazonas para enfrentar o problema histórico de abastecimento de água em Parintins — uma das principais queixas da população registradas pelo portal. A […]

Secretário Marcellus Campêlo explica como está sendo resolvido o problema da água em Parintins (vídeo)

Foto: Radar Amazônico

Durante o 58º Festival Folclórico de Parintins, o Radar Amazônico conversou com o secretário da Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE), Marcellus Campelo, sobre as ações do Governo do Amazonas para enfrentar o problema histórico de abastecimento de água em Parintins — uma das principais queixas da população registradas pelo portal.

A entrevista ocorre depois que o Radar mostrou problemas gritantes no abastecimento, como falta de água potável e torneiras vazias no auge do festival.

Segundo Marcellus, o sistema de abastecimento implantado pelo Prosai Parintins possui três pilares: captação, reservação e distribuição. “Nós desativamos os poços antigos que eram rasos, que tinham problemas, estavam com presença de metais não adequados, e ativamos os poços novos do Prosai. Esses poços novos já estão garantindo a qualidade da água na rede existente”, explicou.

A nova captação é realizada por poços profundos de mais de 200 metros, buscando água do aquífero Alter do Chão, considerado um dos maiores reservatórios subterrâneos de água do mundo. O secretário esclareceu que estudos mostraram que o consumo de Parintins é insignificante diante da capacidade do aquífero, garantindo abastecimento sustentável para os próximos 100 anos.

Apesar da melhora na qualidade, Marcellus explicou que a baixa pressão em algumas casas ocorre porque os antigos reservatórios possuem baixa capacidade de armazenamento e não garantem a pressão adequada. Para resolver isso, estão sendo construídos quatro Centros de Reservação e Distribuição (CRD) que aumentarão em 10 vezes a capacidade atual de reservação de água no município. “Mesmo que falte energia durante 6 horas ininterruptas, por gravidade, 100% da área urbana de Parintins vai estar abastecida com a pressão adequada”, afirmou.

O secretário informou que o Prosai está expandindo a rede de abastecimento em 43 quilômetros, mais que dobrando a extensão existente, além de substituir tubulações antigas por redes de PVC resistentes. “Quando essa rede chegar nesses bairros, vai chegar em 100% da cidade parintinense as redes”, disse, destacando que essa etapa deve ser concluída até o final de 2025.

Além da água potável, o Prosai Parintins inclui obras de coleta e tratamento de esgoto, drenagem, reassentamento de famílias em áreas de risco e urbanização. A previsão é que o sistema de esgoto seja concluído até março de 2026, elevando Parintins de 0% para 25% de cobertura de coleta e tratamento de esgoto “que é um marco para a cidade”, afirmou o emgenheiro.

O secretário destacou ainda que o Prosai realizará a requalificação do entorno da Lagoa da Francesa, com reassentamento de 808 famílias, construção de parques, praças, ciclovias e de um novo mercado, além do plantio de mais de 16 mil mudas para melhorar o microclima da região. O projeto, financiado em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), contará com um investimento total de cerca de R$ 450 milhões ao longo de cinco anos.

“Estamos felizes com o sistema de água que o governador entregou na captação, e até o final do ano o sistema de abastecimento de água estará 100% concluído. O Prosai segue nos próximos cinco anos para tornar Parintins ainda mais bela do que ela já é”, concluiu Marcellus Campelo.

Assista a entrevista completa:

 


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