Thais Freitas, 28, e Valdeci Oliveira, 51, pai e filha, procuraram o Radar Amazônico para denunciar uma empresa por remover e destruir a casa flutuante deles, que estava localizada na ET da Várzea, no município de Iranduba (distante 25 quilômetros de Manaus), na tarde da última quarta-feira (25), sem aviso prévio ou acordo formal entre as partes. Veja o vídeo no fim da matéria.
Os moradores procuraram a imprensa após o estaleiro ONC – Oliveira Navegação e Comércio usar um puxador, segundo os denunciantes, “de forma ilegal e irresponsável”, para retirar a casa flutuante de seu local de origem a força, o que gerou, estresse e diversos danos materiais à família.
Segundo Thais, a empresa já vem causando transtornos no local desde que se instalou e tem incomodado os moradores da região, mas até o momento só agiu contra a família dela enquanto ela veio a Manaus realizar tratamentos médicos.
“Arrastaram minha casa flutuante pra outro lugar bem longe de onde ela se encontrava enquanto eu estava em Manaus fazendo meus tratamentos médicos. A empresa ONC – Oliveira Navegação e Comercio foi a responsável pelo fato, pois mandou um rebocador remover minha casa flutuante sem minha autorização e sem meu conhecimento.”
A filha de seu Valdeci contou ao Radar, também, que o rebocador amassou as telhas da casa que haviam sido trocadas há menos de dois meses, mas que antes disso, a empresa já havia destruído a ponte que dava acesso à casa e o poste de energia elétrica que abastecia a residência.
“Os vizinhos gravaram a ação no qual o rebocador amassou todas as minhas telhas que foram trocadas tem menos de dois meses. Não é de hoje que venho tendo problemas com essa empresa. Já tentei acordo, mas não respeitaram. Continuaram a me perseguir, já arrastaram minha ponte que dava acesso para minha casa, já derrubaram meu porte de energia. Sempre eles me prejudicando e dessa vez foi pior, pois levaram minha casa pra longe eu não tenho condições de trazer de volta. Peço ajuda das autoridades pois estou sem minha casa flutuante.”
A família compartilhou com o Radar documentos que comprovam a legalidade da existência da casa flutuante no local sob homologação e registro em cartório e disse que a empresa agiu de má-fé ao retirar a moradia da família do local em que estava.
Posicionamento
Nossa equipe de reportagem enviou demanda para a empresa solicitando a versão dela dos fatos, mas até o fechamento desta matéria não fomos respondidos. O espaço segue aberto para eventual resposta.
Veja vídeo:
