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Grávida de 2 meses é vítima de incêndio em fábrica de Manaus: ‘Se ela não tivesse corrido, não teria sobrevivido’

A família da vítima relatou que Letícia precisou atravessar o fogo para conseguir se salvar. “Se ela não tivesse corrido, não teria sobrevivido”, disse uma parente da jovem.
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Letícia Gomes do Nascimento, de apenas 21 anos, está internada em estado grave após ser vítima do incêndio de grandes proporções que atingiu a fábrica da Effa Motors, no Distrito Industrial 2, Zona Leste de Manaus.

A jovem, que está grávida de dois meses, sofreu queimaduras de segundo e terceiro graus no rosto, braços, pernas e tórax ao tentar escapar das chamas, que começaram a se alastrar enquanto ela fazia uma pausa no trabalho.

A família da vítima relatou que Letícia precisou atravessar o fogo para conseguir se salvar. “Se ela não tivesse corrido, não teria sobrevivido”, disse uma parente da jovem.

Socorro e transferência hospitalar

Inicialmente, Letícia foi levada ao Hospital João Lúcio, mas devido à gravidade dos ferimentos, acabou sendo transferida para o Hospital 28 de Agosto, onde permanece internada.

Familiares denunciam demora no atendimento inicial e cobram mais apoio e transparência das autoridades.

“Disseram que não havia vítimas, mas a Letícia está lá, toda queimada, e grávida. São duas vidas em risco”, desabafou uma parente, visivelmente abalada.

Segundo relatos da família, os ferimentos da mulher grávida causados pelo incêndio na fábrica em Manaus atingiram diferentes partes do corpo:

  • Terceiro grau: braço
  • Segundo grau: pernas e tórax
  • Primeiro grau: rosto

Letícia mora com os pais e trabalha em uma empresa próxima à Effa Motors. A direção da empresa onde ela atua estaria prestando suporte desde o início da ocorrência.

Incêndio mobilizou mais de 90 bombeiros

O incêndio começou por volta do horário de almoço, momento em que a maioria dos trabalhadores fazia uma pausa.

O Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) foi acionado e mobilizou 93 bombeiros e 24 viaturas para conter as chamas.

Segundo o subcomandante da corporação, coronel Borges, o incêndio está confinado, mas ainda não totalmente controlado, devido à presença de materiais altamente inflamáveis, como tintas e tinner.

“A espuma que usamos é essencial para combater esse tipo de fogo. Sem ela, o material químico propaga rapidamente as chamas”, afirmou o oficial.

Relatos indicam hipótese de curto-circuito

Funcionários e testemunhas relataram que o fogo teria começado na área superior do galpão, próximo a luminárias e fiações elétricas, o que levanta a suspeita de curto-circuito como possível causa. No entanto, essa versão ainda não foi confirmada pelas autoridades.

Rodrigo Reis, motorista de uma empresa terceirizada, presenciou os primeiros momentos do incêndio. “Escutamos um estrondo e vimos fumaça, como se fosse de churrasqueira. Em poucos minutos, tudo estava pegando fogo”, contou.

O local armazenava veículos e produtos químicos, o que tornou a operação mais delicada. Até o momento, não há confirmação oficial de vítimas fatais além do caso de Letícia, que agora está em observação médica.

A área permanece isolada e os trabalhos de combate ao fogo devem se estender até o final da noite, seguidos da fase de rescaldo.

A Polícia Civil deve abrir investigação para apurar as causas e possíveis responsabilidades. Até o momento, além da mulher grávida, não há confirmação de mais vítimas do incêndio na fábrica localizada no Distrito Industrial 2, em Manaus.

Enquanto isso, a família de Letícia aguarda por atualizações do estado de saúde da jovem e pede que o caso não seja ignorado pelas autoridades.

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