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Corpo de Bombeiros e Central de Resgate de Parintins alertam sobre perigos ao soltar pipas em área urbana

Prática tem se tornado comum na área urbana, local inapropriado por lei, principalmente nos fins de semana.
Foto: Isaque Ramos/Detran-AM

Com a chegada do verão amazônico, a prática de empinar pipas, conhecida em Parintins como brincadeira de soltar papagaio, tem se tornado comum na área urbana, local inapropriado por lei, principalmente nos fins de semana.

Mas o que parece ser uma brincadeira inocente, pode apresentar riscos, devido ao uso da linha com cerol, por exemplo, material cortante, que dependendo da gravidade pode ser fatal, como alerta o comandante, Edilson Almeida, da 3ª Companhia Independente de Bombeiros Militar (3ª CIBM) de Parintins. “O motociclista fica muito exposto porque não tem proteção alguma e geralmente atinge a área do pescoço, da jugular, e um corte ali, dependendo da profundidade, é fatal. Porque mesmo sendo socorrido, não há tempo algum para se fazer um procedimento que mantenha a vida dessa pessoa. O meu alerta é que os pais responsáveis tenham cuidado com a prática dessa brincadeira para os seus filhos, não deixar fazer o cerol. Para que essa brincadeira se torne uma brincadeira saudável e não uma brincadeira fatal”, alertou.

A Lei Estadual nº 5.082, do Amazonas, considera a soltura de pipa um esporte, mas com ressalvas importantes, como explica o tenente Leones Cardoso, coordenador da Central Municipal de Resgate de Parintins.

“Existe uma lei estadual, a Lei 5.082 de 2020, que diz o seguinte, a soltura de pipa é considerada um esporte, tem que ser feito esse esporte em área aberta, distante da área urbana, longe de fiação elétrica, e proíbe também o uso de cerol, principalmente aquela linha chilena, que o cerol é duas vezes mais cortante que esse cerol comum que se usa na nossa linha de papagaio. É um risco muito grande na área urbana, principalmente em Parintins, que nós temos um grande número de veículos motorizados, que muitas vezes elas não usam aquela proteção, aquela antenazinha que protege o condutor”, ressalta o tenente Leones Cardoso.

Além de acidentes ocorridos pela linha com cerol e na rede elétrica, o tenente Leones Cardoso também chama atenção para as ocorrências que envolvem principalmente crianças nas ruas, em busca das pipas que caem ao serem cortadas. “Há muitos acidentes também de pessoas, principalmente crianças, jovens correndo atrás de pipa, acabam subindo em muro, com certa elétrica, acabam subindo em telhado das pessoas e acabam sofrendo o acidente, então o risco é muito grande”.

Segundo o Brazilian Kite Club, por ano, cerca de 10 pessoas morrem no Brasil devido a acidentes envolvendo o uso de linhas com cerol. Associação Brasileira de Motociclistas estima que as linhas com cerol provocam mais de 500 acidentes por ano. O período de maior risco são as férias escolares. Para prevenir acidentes é recomendado o uso da anteninha nas motos.

 – Por Aldair Rodrigues – Alvorada Parintins

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