A taxa de desemprego no Amazonas fechou o segundo trimestre de 2025 em 7,7%, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral, divulgada nesta sexta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Apesar da redução em relação ao início do ano, quando o índice era maior, o estado ainda apresenta o maior nível de desocupação da Região Norte.
No Brasil, a taxa de desemprego recuou para 5,8% no fim de junho, abaixo dos 7% registrados no primeiro trimestre.
O resultado é o menor para o período desde 2012, quando a pesquisa começou a ser realizada.
O IBGE considera desocupadas as pessoas que não têm trabalho, mas estão ativamente em busca de uma oportunidade, critério também usado em padrões internacionais.
Situação em outros estados do Norte
Nos demais estados da região, Acre, Roraima, Rondônia e Tocantins registraram variações pequenas, classificadas pelo IBGE como estabilidade. Já Pará e Amapá confirmaram queda na taxa de desemprego, assim como Amazonas.
Rondônia se destaca ao registrar 2,3%, a segunda menor taxa do país, ficando atrás apenas de Santa Catarina.
Mesmo com a redução nos índices de desemprego, a informalidade continua predominante na Região Norte. Mais da metade dos trabalhadores (51,5%) atua sem carteira assinada ou em atividades informais.
Os estados com maior concentração de empregos informais são Pará e Amazonas, seguidos por Rondônia, Acre, Amapá, Roraima e Tocantins — todos acima de 40%.
