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A Lenda de Nhamundá: As Guerreiras Amazonas, o Tuxaua Jamundá e o Mistério do Muiraquitã

Descubra como uma cidade amazônica carrega séculos de história indígena, lendas de mulheres guerreiras e um dos amuletos mais fascinantes da cultura ancestral brasileira.
Imagem gerada por IA - Portal Nhamundá Notícias

Nhamundá é uma cidade única no Amazonas — não apenas por sua beleza natural, mas também pela força de sua história e das lendas que moldaram sua identidade.

Com cerca de 21.710 habitantes, segundo o IBGE (2021), Nhamundá é uma ilha situada na região do Baixo Amazonas, a cerca de 375 km de Manaus. O município se estende por mais de 14 mil km², entre áreas urbanas e 62 comunidades rurais.

A origem do nome “Nhamundá” está diretamente ligada às raízes indígenas da região. Os primeiros habitantes foram povos como tcháwhiyána, hixkariana, sákáka, kamáeyana, chiriwiyána, kumuyána, wari condurizes e jamundás. Segundo relatos históricos, o nome do município foi uma homenagem ao tuxaua Jamundá, um líder indígena que lutou bravamente contra a exploração colonial. Após um levante, ele conduziu sua tribo para o alto rio — que desde então passou a se chamar Nhamundá.

Imagem gerada por IA – Portal Nhamundá Notícias

Além das raízes históricas, a cidade também é cenário de uma das mais fascinantes lendas amazônicas: a das guerreiras Ycamiabas — mulheres indígenas que, segundo relatos de exploradores do século XVI, viviam isoladas, cavalgavam, manejavam arcos com precisão e expulsavam homens de suas terras. Elas inspiraram o nome do nosso estado, Amazonas, pela semelhança com as Amazonas da mitologia grega.

Segundo a descrição de Frei Gaspar de Carvajal, as Ycamiabas eram mulheres fortes, brancas, de cabelos negros e longos, que arrancavam o seio direito para melhorar o uso do arco e flecha. Nos rituais de fertilidade, capturavam índios de outras tribos para reprodução. Se nascesse uma menina, ela permanecia com a tribo; se fosse menino, era entregue ao pai junto com um presente: o lendário Muiraquitã — um amuleto esculpido em barro verde em formato de rã ou tartaruga, símbolo de proteção e fertilidade.

Hoje, esse legado vive na memória do povo nhamundaense e nas tradições que ainda resistem no tempo. Nhamundá não é apenas uma cidade — é um território de histórias, lutas, natureza viva e ancestralidade.

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